Homenagens às vítimas de ataque racista de Hanau

Homenagens às vítimas de ataque racista de Hanau
Direitos de autor AP Photo/Markus Schreiber
De  Rodrigo Barbosa com AP / AFP
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Autoridades tentam apurar se atirador teve cúmplices

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Na porta de Brandemburgo, em Berlim, e em cinco dezenas de outras cidades alemãs, centenas de pessoas juntaram-se em homenagem às vítimas do ataque racista de Hanau, que chocou o país.

Na localidade palco da tragédia, a curta distância de Frankfurt, o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, fez um apelo à união, condenando todas as formas de xenofobia e os discursos de ódio

Vamos assumir a responsabilidade que é de todos: dar atenção à linguagem que usamos em política, nos media e que é usada por qualquer pessoa na sociedade. E vamos opôr-nos à privação da dignidade de indivíduos ou minorias neste país.
Frank-Walter Steinmeier
presidente da Alemanha
AP Photo

O atirador, Tobias Rathjen, de 43 anos, foi encontrado morto em casa junto com outro corpo, que foi depois identificado como o da mãe. 

Para trás, deixou nove vítimas mortais, na maioria imigrantes turcos, mas também provenientes da Bulgária, Bósnia e Roménia, e outros seis feridos, vários em estado grave.

Deixou também dois vídeos e um manifesto no qual apelava à "exterminação completa" de raças que considerava inferiores.

As autoridades tentam agora apurar se teve cúmplices.

O objetivo da nossa investigação é descobrir se houve cúmplices no ataque em Hanau. Vamos clarificar o passado e contactos do atirador, tanto na Alemanha, como eventuais contactos que tenham tido no estrangeiro.
Peter Frank
procurador federal da Alemanha

Hanau na abertura da Berlinale

A tragédia chegou até ao tapete vermelho da Berlinale.

A cerimónia de abertura da septuagésima edição do Festival de Cinema de Berlim ficou marcada por um minuto de silêncio em homenagem às vítimas de Hanau.

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