Autoridades tentam apurar se atirador teve cúmplices
Na porta de Brandemburgo, em Berlim, e em cinco dezenas de outras cidades alemãs, centenas de pessoas juntaram-se em homenagem às vítimas do ataque racista de Hanau, que chocou o país.
Na localidade palco da tragédia, a curta distância de Frankfurt, o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, fez um apelo à união, condenando todas as formas de xenofobia e os discursos de ódio
O atirador, Tobias Rathjen, de 43 anos, foi encontrado morto em casa junto com outro corpo, que foi depois identificado como o da mãe.
Para trás, deixou nove vítimas mortais, na maioria imigrantes turcos, mas também provenientes da Bulgária, Bósnia e Roménia, e outros seis feridos, vários em estado grave.
Deixou também dois vídeos e um manifesto no qual apelava à "exterminação completa" de raças que considerava inferiores.
As autoridades tentam agora apurar se teve cúmplices.
Hanau na abertura da Berlinale
A tragédia chegou até ao tapete vermelho da Berlinale.
A cerimónia de abertura da septuagésima edição do Festival de Cinema de Berlim ficou marcada por um minuto de silêncio em homenagem às vítimas de Hanau.