A maioria das escolas com presença no sambódromo está a aproveitar o cortejo para fazer crítica social à atual situação do Brasil.
De pinóquios e marionetas a lobos em pele de cordeiro, a política está em tudo e não podia deixar de passar pelo Carnaval do Brasil.
Como é da tradição, a festa mais icónica do país está de volta, por dois dias, com um retrato da sociedade atual.
A política dominou a criatividade no cortejo. Entre máscaras e carros alegóricos, as escolas estão cada vez mais apostadas na crítica social.
São Clemente não quis deixar a oportunidade por mãos alheias e desfilou no sambódromo Marquês de Sapucaí com uma passagem em revista pelo primeiro ano de governação do presidente Jair Bolsonaro.
"Não é um protesto contra a política, mas contra os maus políticos que mentem para se eleger, como Bolsonaro fez. Então, acho que a São Clemente vem com tudo este ano, para mostrar que o Carnaval representa um lado do Brasil muito melhor do que políticos como o nosso presidente tem mostrado", explica Márcio Tavares, membro da escola de samba.
Fake news, Amazónia, entre tantos outros temas que preocupam os brasileiros, vestem-se durante dois dias de humor e sarcasmo. Assim é o Carnaval no sambódromo do Rio de Janeiro, onde as 13 principais escolas desfilam até esta terça-feira.