Grécia fecha a porta a migrantes provenientes da Turquia

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Direitos de autor AP Photo/Giannis Papanikos
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Decisão de Ancara de abrir as portas da Europa deu origem a vaga de migrantes provenientes da Síria

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O letreiro por cima da fronteira diz "Bem-vindos" mas não se aplica a quem tenta forçar a entrada na Grécia. Esta sexta-feira a polícia grega recorreu ao uso de gás lacrimogéneo para conter os migrantes que tentavam entrar no território helénico.

Na origem desta vaga está a decisão da Turquia de abrir as fronteiras da Europa aos milhões de refugiados sírios que se encontram no país. Para os críticos, Ancara vai mesmo mais longe e na prática está a facilitar a migração.

O primeiro-ministro grego, Kyriákos Mitsotákis, já avisou no Twitter que não aceita sofrer as consequências de decisões tomadas por terceiros e que irá reforçar a segurança na fronteira, declinando qualquer responsabilidade na situação trágica que se vive na Síria.

Para as autoridades turcas, a decisão justifica-se pelo facto de ainda não terem recebido os fundos prometidos por Bruxelas para acolherem os mais de três milhões e meio de refugiados provenientes da Síria.

A Grécia tem sentido dificuldades para acolher os migrantes que têm chegado ao país e só nas ilhas do mar Egeu existem atualmente mais de 42 mil requerentes de asilo.

Além da Grécia, a decisão de Ancara também tem impacto na Bulgária. O executivo de Boyko Borisov também já anunciou um reforço da segurança na fronteira.

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