Hospitais improvisados para combater a covid-19

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Hotéis, navios e pavilhões de exposições recebem pacientes

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Com o aumento exponencial de infetados com o novo coronavírus na região da capital de Espanha, os pavilhões da Feira Internacional de Madrid começaram a receber os primeiros doentes. Este será o maior hospital improvisado do país e terá capacidade para receber até 5500 pessoas.

À semelhança do que ocorreu na China, também no Ocidente os países improvisam ou constroem hospitais ou unidades de saúde para fazer face à pandemia da covid-19.

Na Rússia, perto de Moscovo, está a ser construído um novo hospital, com blocos de alojamento.

"Estamos a preparar um albergue para duas mil pessoas, totalmente equipado com tudo que é necessário para que os profissionais possam descansar, depois de um turno duro. Todos esperamos não ter de utilizar este hospital na sua totalidade, mas se necessário, ele estará pronto", afirma o vice-presidente da Câmara Municipal de Moscovo, Andrey Bochkarev.

Em terra e no mar, estão a ser tomadas medidas extraordinárias. Em França, onde os hospitais estão, também, a lutar para combater a pandemia, alguns pacientes foram transferidos, de helicóptero, para um porta-aviões onde estão a ser tratados na enfermaria da embarcação.

Na Irlanda, em Dublin, Cork e Galway, os navios de patrulha marítima estão a servir como centros de testes para a covid-19.

Já em Milão, em Itália, o centro da pandemia na Europa, um hotel foi transformado em enfermaria, albergando os pacientes que estão em convalescença. Esta foi uma das soluções encontradas para aliviar o sistema nacional de saúde, já em colapso.

O Conselheiro para o Planeamento Urbano de Milão, Perfrancesco Maran, conta que "esta estrutura serve para ajudar, por exemplo, aqueles que têm alta dos hospitais e estão bem, mas ainda correm o risco de infetar outros, ou aqueles que querem isolar-se das suas famílias para evitar o contágio. Em suma, queremos que esta estrutura ajude a evitar a próxima vaga, ou seja, o contágio dentro das famílias, algo que deve ser interrompido."

À medida que a pandemia se espalha por todo o mundo, são vários os hotéis que encerram as portas aguardando dias melhores. De Portugal e Reino Unido vêm exemplos de unidades hoteleiras que oferecem os seus quartos para albergar os profissionais de saúde ou os sem-abrigo.

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