Donald Trump assinou os diplomas das medidas de ajuda financeira às empresas, famílias e serviços de saúde, num total de 2,2 biliões de dólares.
Numa altura em que o coronavirus infetou cerca de 600 mil pessoas no mundo, 100 mil das quais só nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump assinou um pacote de medidas de resgate económico sem precedentes, no valor de 2,2 biliões de dólares.
A medida, para apoiar as empresas, ajudar as famílias em dificuldades e canalizar recursos para os serviços de saúde foi aprovada no congresso quase por unanimidade.
A assinatura do diploma evitou males maiores nos mercados financeiros. Wall Street encerrou no vermelho, mas com ganhos no total da semana, com os investidores a saudarem a injeção de capital na economia.
Isto no dia em que o presidente ouviu os especialistas dizerem que o vírus vai espalhar-se por todo o país e invocou a Lei de Produção de Defesa, utilizada durante a guerra da Coreia, para forçar a General Motors a produzir ventiladores para os doentes com COVID 19.
Atualmente os hospitais norte-americanos têm 65 mil ventiladores e estão a ser criadas condições para a produção de mais 170 mil.
Em fevereiro, James Lawler, especialista em doenças infecciosas do Centro Médico da Universidade do Nebraska, estimou que seriam precisos nos Estados Unidos ventiladores para 960.000 pessoas. Outros especialistas acreditam que as necessidades não irão além dos 300 mil.