A Itália regista o maior número de mortes do mundo e é um dos países europeus que recebe mais apoio
A solidariedade dentro da União Europeia, travada no início da pandemia pelos controlos nas fronteiras, está lentamente a ganhar espaço.
Este domingo, um helicóptero militar transferiu dois pacientes da cidade francesa de Metz para a Alemanha. No sábado, os militares alemães transportaram seis doentes de Bérgamo para vários hospitais de Colónia. A Alemanha também já acolheu doentes do leste de França.
Para o ministro das finanças alemão, "mais do que nunca, a solidariedade é necessária em todo o mundo". Olaf Scholz defende que depois da crise todos os estados membros devem reforçar a união dentro da Europa.
A solidariedade europeia foi particularmente criticada depois da cimeira extraordinária, da última semana, dedicada à crise do novo coronavírus. Os líderes europeus prometeram cooperação, mas não chegaram a acordo sobre a emissão de títulos de dívida europeia para apoiar os países mais afetados pela pandemia.
A Itália regista o maior número de mortes do mundo e é um dos países europeus que recebe mais apoio. Trinta médicos e enfermeiras albaneses chegaram ao país para ajudar na luta contra o coronavírus. O grupo vai trabalhar nos hospitais de Brescia e Bergamo.
A República Checa também vai ajudar Itália e Espanha. Vai enviar para cada país 10000 fatos de proteção descartáveis para o pessoal médico que o governo de Praga recebeu da China.