Aumentam abusos e fraude nas compras pela Internet

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De  Isabel Marques da SilvaAna Lázaro
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Os especuladores aproveitam-se da escassez mas, sobretudo, do medo, com as pessoas a aceitarem pagar até sete vezes mais do que o habitual por máscaras.

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O confinamento multiplicou as compras através da Internet, proliferando, também, erros e abusos. No caso de produtos muito procurados, tais como máscaras e líquidos desinfetantes, o cenário é ainda mais preocupante.

As organizações de defesa do consumidor criaram plataformas para reclamações relacionadas com a Covid-19 e já fizeram uma avaliação.

"Desde o início da crise, houve operadores que aproveitaram a ansiedade gerada pela Covid-19 para venderem produtos de baixa qualidade, bem como produtos cuja eficácia não foi comprovada. Acima de tudo, particavam preços proibitivos que podem ser descritos como um verdadeiro roubo", disse Jean-Philippe Ducart, de uma organização de defesa do consumidor na Bélgica, em entrevista à euronews.

Os especuladores aproveitam-se da escassez mas, sobretudo, do medo, com as pessoas a aceitarem pagar até sete vezes mais do que o habitual por máscaras.

Muitos destes websites são acessíveis em varios países e as instituições europeias aumentaram a pressão sobre plataformas digitais para removerem, por exemplo, anúncios falsos.

"As plataformas de compras online e os meios de comunicação foram contatados pela Comissão Europeia e estão a implementar, voluntariammete, novos sistemas de combate à fraude. Na verdade, eles têm a obrigação de fazê-lo e são muito pró-ativos, devo dizer. Num caso, foi-nos reportado que estão a bloquear mais de um milhão, por dia, dessas tentativas de abuso", explicou, à euronews, Anna-Michelle Asimakopoulou, eurodeputada grega de centro-direita que pertence à comissão parlamentar de  Proteção do Consumidor.

Os preços dos bens básicos também aumentaram. Nos supermercados belgas, por exemplo, houve um aumento, em média, de 6 por cento; sendo que no caso do papel higiénico chegou a ficar 30% mais caro.

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