Europa debate espaço Schengen e (des)coordenação na resposta a crises

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A crise do coronavírus colocou a descoberto uma resposta descoordenada de encerramento de fronteiras.

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A crise do coronavírus foi uma martelada num dos conceitos fundamentais do projeto europeu... Uma Europa sem fronteiras internas. Ao longo do território Schengen, os países fecharam ou impuseram restrições nas fronteiras terrestres, marítimas ou áreas. Extrema, mas temporária, é uma medida das autoridades destinada a combater a pandemia.

Está prevista no texto do acordo mas os estados membros têm que informar a Comissão Europeia das suas medidas,

De acordo com o Centro de Pesquisa do Parlamento Europeu, em finais de abril, 16 dos dos 26 membros da União Europeia tinham notificado Bruxelas sobre a reintrodução das fronteiras.

O maior impacto sentiu-se nas fronteiras terrestres, principal via de fluxo comercial e demográfico.

Alguns países tomaram decisões rápidas antes de notificarem a Comissão, outros responderam após consultas. Oito nações Schengen deixaram, as fronteiras abertas.

A suspensão repentina da livre circulação de bens e pessoas teve um forte impacto na economia.

O ministro das Finanças de Chipre disse à Euronews que um levantamento coordenado das restrições é vital para a recuperação europeia.

"A economia europeia está baseada no principio do mercado único e da liberdade de movimentos. A comissão europeia teve a iniciativa de levantar as restrições de uma maneira coordenada. Claro que é mais fácil dizer do que fazer. Existem diferentes condições nos diferentes estados membros. É de facto importante que as restrições sejam levantadas de uma maneira coordenada e temos que avançar para a normalidade o mais rápido possível. Acho que as maioria dos países já passou o pico", explicou Constantinos Petrides.

À medida que saem do confinamento, os países passam a enfrentar outras questões sobre o encerramento descoordenado das fronteiras e como poderão reagir numa futura situação semelhante.

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