A pandemia de coronavírus e a consequente quebra nas viagens globais foram os motivos apresentados para cerca de 1900 trabalhadores deixarem a empresa.
A plataforma digital de arrendamento temporário AirBNB, a maior do mundo, anunciou que vai dispensar 25 % da sua força de trabalho, cerca de 1900 dos 7500 que possui no mundo inteiro. Uma decisão justificada pelo presidente Brian Chesky com a quebra das viagens globais devido à pandemia de coronavírus.
Mas há mais planos para enfrentar a crise."A Airbnb está a cortar também em investimentos em hotéis e propriedades de luxo. Vai recuar em experiências nos transportes, nos transportes aéreos e na produção cinematográfica. Está só a cortar, a recentrar-se e a cortar muito na força de trabalho", explica Dee-Ann Durbin, da Associated Press.
Um sério revês económico-financeiro para a empresa que já conta com 12 anos e que há poucos meses estava avaliada em 28 mil milhões de euros e planeava uma muito aguardada oferta pública inicial de ações. Segundo a empresa, a AIRBNB deverá perder mais de metade das receitas estimadas para este ano e quando terminar o confinamento, as preferências dos clientes deverão ser diferentes.