Brasil já sofreu mais de 8.500 mortes associadas à pandemia e entre os quase 127 mil infetados estão agora o porta-voz do Presidente Bolsonaro e três futebolistas do Flamengo
O Brasil agravou para mais de 8.500 o balanço de mortes associadas à Covid-19, avançou o portal G1, da Globo, com base nos dados das secretarias estaduais de saúde.
Só no último mês, desde 06 de abril, foram mais de oito mil óbitos no âmbito da pandemia e o Presidente da Argentina alertou para o perigo que o Brasil representa para a América do Sul.
Depois de uma primeira fase com maior incidência em São Paulo e no Rio de Janeiro, o surto está agora mais agressivo no norte e nordeste do país, sobretudo no Amazonas, onde os cuidados intensivos estão com 89 por cento de ocupação.
Em Manaus, a capital do Estado, já morreram mais de 500 pessoas infetadas pelo novo coronavírus
O novo ministro da Saúde do Brasil começou pelo norte do país uma digressão para avaliar a situação da epidemia nos estados mais afetados e, apesar da pressão do Presidente para o país afrouxar as medidas de confinamento e reabrir a economia, Nelson Teich começa a ceder aos números e prepara um plano de isolamento regional, já criticado pelas secretarias de saúde por estar a demorar demasiado.
Entretanto, o porta-voz da presidência, Otávio Rêgo Barros, contraiu o novo coronavírus e o próprio Jair Bolsonaro viu o Tribunal Federal reiterar a ordem de entrega à justiça dos testes à Covid-19 realizados e que o Presidente garante terem sido negativos.
Por fim, o clube de futebol Flamengo, do Rio de Janeiro, treinado pelo português Jorge Jesus, revelou a realização de quase 300 testes a funcionários do clube e respetivos familiares.
O clube campeão da Libertadores registou 38 testes positivos por Covid-19, dos quais três a futebolistas da equipa profissional. A identidade dos atletas não foi revelada.
Na última segunda-feira, o "Fla" sofreu a morte de Jorginho, massagista do clube há 40 anos e agora mais uma das oito mil vítimas da Covid-19 no Brasil.