África ultrapassa os 2000 mortos por covid-19

Médicos preparam testes para o novo coronavírus
Médicos preparam testes para o novo coronavírus Direitos de autor MICHELE SPATARI/AFP or licensors
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De  Euronews com LUSA
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O continente regista mais de 51 mil casos de infeção confirmados desde o início da pandemia.

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África superou hoje a fasquia das 2000 vítimas mortais devido à covid-19 desde o início da pandemia, em mais de 51 mil casos confirmados em 53 países do continente.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 1.959 para 2.012, enquanto as infeções aumentaram de 49.352 para 51.698. O número total de doentes recuperados subiu de 16.315 para 17.590.

A pandemia afeta 53 dos 55 países e territórios de África, com cinco países – África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Nigéria - a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.

O Egito regista 469 mortos e 7.588 infetados, a África do Sul conta 153 mortos e 7.808 doentes infetados, enquanto Marrocos totaliza 183 vítimas mortais e 5.408 casos e a Nigéria ultrapassou a centena de mortos (103) e tem 3.145 infetados. Porém, o maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (476), em 4.997 doentes infetados.

Apenas o Lesoto e a República Saarauí continuam sem notificar casos de covid-19.

Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 475 casos, incluindo o primeiro-ministro no poder e mais três membros do seu Governo, e dois mortos.

São Tomé e Príncipe tem 200 casos e quatro mortos e Cabo Verde regista 191 infeções e dois mortos.

Moçambique conta com 81 doentes infetados e Angola tem 36 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 439 casos positivos de infeção e quatro mortos, segundo o África CDC.

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