Militares guineenses terão fechado as fronteiras do país até serem divulgados os resultados das eleições de domingo.
Militares da Guiné-Bissau anunciaram que assumiram o "controlo total do país", esta quarta-feira, e que "suspenderam o processo eleitoral". As fronteiras do país terão sido, também, fechadas, enquanto se aguarda pelos resultados das eleições presidenciais e legislativas do último de domingo.
O anúncio foi feito pelos militares guineenses na sede do Estado-Maior das Forças Armadas, na capital Bissau, segundo a agência France-Presse.
O presidente Umaro Sissoco Embaló terá sido detido e há relatos de tiros de armas ligeiras e de guerra no centro da capital Bissau, segundo a imprensa local.
Uma publicação feita numa página de Facebook associada ao presidente da República guineense dá a entender que oficiais militares ligados à etnia balanta, maioritária na Guiné-Bissau, levaram Umaro Sissoco Embaló sob detenção.
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