Taiwan quer lugar independente na OMS

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De  Teresa Bizarro
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Governo de Taipé usa sucesso no combate à Covid-19 como ferramenta diplomática

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A pandemia abriu caminho a mais uma batalha diplomática entre Taiwan e a China. O governo de Taipé tem liderado o combate à Covid-19 de forma exemplar e quer aproveitar o momento para afirmar a independência internacionalmente, fora da alçada da China.

Este é um tema político na mesa da da Organização Mundial de Saúde (OMS), mesmo que Taiwan insista na questão sanitária e de saúde. "Precisamos de ter informação atualizada da OMS para sermos capaz de combater quaisquer doenças transmissíveis e não temos tido informação atualizada com regularidade por parte da OMS e isso é um problema para Taiwan e não é justo para os nosso povo," disse à Euronews o ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan.

Joseph Wu sublinha o apoio dos "nosso amigos do Reino Unido, França, Alemanha e especialmente do Japão" por estarem a "trabalhar muito" para que o país possa participar na Organização Mundial de Saúde".

Este apoio diplomático internacional é apresentado como uma bandeira, mas o chefe da diplomacia taiwanesa diz que o regresso do país à mesa grande da OMS pode ser simplificado. "Para que Taiwan possa estar na Assembleia basta que o secretário-geral da OMS nos envie um convite. Isso aconteceu entre 2009 e 2016, por isso sabemos que não é difícil. Se quiserem que fazer uma votação, pode ser, mas achamos que não é preciso ir por esse caminho," afirma Wu acrescentando que o objetivo é a partilha de informação: "Se Taiwan conseguir ter sucesso a lidar com a pandemia, queremos partilhar a experiência com o resto da comunidade internacional."

Desde 2016 que Taiwan não participa por moto próprio nas reuniões da Organização Mundial de Saúde. Pequim não reconhece a independência do território, apenas autonomia ao abrigo do modelo "um país dois sistemas". Taipé não reconhece jurisdição chinesa.

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