Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Reino Unido dá a mão a Hong Kong

Hong Kong
Hong Kong Direitos de autor  Kin Cheung/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Kin Cheung/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
De Ricardo Figueira
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Vistos alargados e "via verde" para a cidadania britânica são a resposta do Reino Unido ao aumento do controlo chinês sobre a sua ex-colónia.

PUBLICIDADE

O governo britânico estende o tapete a cerca de 300 mil cidadãos de Hong Kong, em resposta ao apertar do cerco ao território por parte da China, com a aprovação de uma lei que reduz a autonomia e na prática põe fim ao princípio "um país, dois sistemas".

Os cidadãos da antiga colónia que ainda detêm o passaporte do Ultramar britânico podem agora residir no Reino Unido por 12 meses renováveis e é-lhes facilitado o acesso à cidadania britânica. Isto se a China não voltar atrás com a lei.

Hong Kong foi um território britânico até 1997. O último governador, Chris Patten, não poupa as palavras ao descrever as ações da China e diz que se trata de bullying: "Esta lei vai permitir que o Ministério da Segurança do Estado, o equivalente chinês do KGB, possa operar em Hong Kong. Este organismo tem uma longa reputação de coerção e de tortura. Se for para Hong Kong, não é para vender comida chinesa", disse.

Se o "KGB chinês" for para Hong Kong, não é para vender comida chinesa.
Chris Patten
Ex-governador de Hong Kong

A nova lei aumenta o controlo de Pequim sobre o território, ao fim de 11 meses de manifestações contra a ingerência chinesa em Hong Kong. As manifestações, interrompidas pela epidemia de Covid-19, foram retomadas com esta lei. As relações da China com os Estados Unidos e a Grã-Bretanha deterioraram-se.

Os ativistas pró-democracia dizem que a nova lei vai deitar por terra o alto grau de autonomia que lhes foi prometido quando o território passou do Reino Unido para as mãos da China, com o princípio "um país, dois sistemas" e pode levar à supres são de qualquer atividade política em Hong Kong. Para Pequim, o que se passa aqui é um assunto interno da China e nenhum outro país tem o direito de intervir.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Centenas de caminhantes resgatados do Monte Evereste após forte tempestade de neve

Microfone capta conversa entre Xi e Putin sobre transplantes de órgãos e imortalidade

China revela novas armas em desfile militar com a presença de Putin e Kim