Por toda a Europa começam a retomar-se as atividades culturais e de lazer
Os viciados em adrenalina puderam este fim de semana dar novo uso ao verbo desconfinar. A Europa retoma o ritmo de reabertura também na área do entertenimento de massas. O desafio mantém-se: funcionar em segurança, garantindo o distanciamento social.
Quanto maior é o espaço, maior pode ser o problema. É o que dizem os responsáveis pelo Europa Park, o enorme recinto de diversões situado na fronteira entre a Alemanha e a França.
O histórico Parque Prater, em Viena, uma Feira Popular em grande escala, voltou a reabrir portas depois de ter estado dois meses e meio fechado.
Uma abertura com novas regras de etiqueta respiratória e distanciamento social, como aconteceu no Admiral Kino, uma sala de cinema de culto na capital austríaca.
No setor cultural e de lazer, não há dúvidas que as restrições à circulação vão ter também impacto na faturação do segundo semestre. As contas estão por fazer. Vão depender da evolução da pandemia e da vontade dos espectadores voltarem aos lugares da música e do teatro; de irem visitar museus ou voltarem a sentar-se numa sala com estranhos para ver um filme.
Na região espanhola de Múrcia, Almenara foi a primeira sala de cinema a reabrir portas ao público. Uma autorização possível devido à evolução da Covid-19 na região. Para já o cinema Almenara vai poder vender apenas 30% dos lugares na sala. Juan Miguel Corbalan, é o responsável pelo recinto. Dá conta do enorme trabalho que foi feito para garantir a segurança, mas reconhece que "é difícil" mobilizar os espectadores, "até porque a programação não é muito apelativa".
Com mais de 200 obras-primas em exibição, a exposição "Desafio do Barroco" abre este sábado portas no Palácio Real de Venaria, nos arredores de Turim, em Itália. A organização garante a segurança da visita. Só são permitidas 50 pessoas dentro do espaço e o uso de máscara é obrigatório.