Países do velho continente ensaiam regresso ao ao "novo normal."
Pouco a pouco, os franceses podem começar a retomar velhas rotinas. A partir desta terça-feira, 2 de junho, dia em que arranca a segunda fase do desconfinamento, parques, jardins, escolas, bares, cafés e restaurantes reabrem portas progressivamente. Mas a prudência mantém-se em determinadas zonas cor de laranja.
O distanciamento social é para continuar bem como o uso de máscaras.
Na mesma linha, o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab, defendeu a postura o Governo de relaxar as medidas de confinamento em Inglaterra, a partir desta segunda-feira.
A primeira-ministra escocesa, por outro lado, pretende manter a rota "lenta e constante" de abandono das restrições.
"Temos de monitorizar tudo cuidadosamente. E se houver algum aumento no número de casos, se deixarmos de fazer os progressos que descrevi, teremos de tomar medidas adicionais novamente e de atuar contra o vírus onde quer que apareça. Por isso, estamos a fazer progressos. Claro que este é um momento sensível, mas não podemos ficar confinados para sempre. Temos de fazer a transição. E quanto mais transitarmos através de passos cuidados, mais penso que conseguiremos criar confiança na abordagem que estamos a tomar", sublinhou Raab.
Em Espanha, o presidente do Governo anunciou que pedirá esta quarta-feira, no Congresso, a aprovação de um último e definitivo estado de emergência, que se manterá até ao próximo dia 21 de junho, com o objetivo de "terminar com a pandemia de uma vez por todas."
As comunidades autónomas que se encontrarem na terceira fase de desconfinamento deverão assumir o controlo como autoridades competentes, como explicou Pedro Sánchez: "A capacidade de decisão - e isto é o que me parece relevante transmitir-vos - sobre esta última fase de desconfinamento corresponderá a cada comunidade autónoma, a cada presidente, o que quer dizer que nas mãos do Governo ficará apenas a regulação da mobilidade."
Este domingo, o Papa Francisco disse que curar pessoas é "mais importante" do que a economia, numa altura em que vários países ensaiam o regresso ao "novo normal."
O Sumo Pontífice proferiu o primeiro discurso em três meses a partir da janela sobre a Praça de São Pedro, numa altura em que começam a ver-se mais transeuntes pelo Vaticano.
Na Rússia, caminha-se a diferentes velocidades com o levantamento de restrições, de forma gradual, em diferentes regiões.
Os moscovitas, por exemplo, já puderam fazer caminhadas, mas de acordo com o calendário definido pela autarquia. As restrições na capital russa mantêm-se até 14 de junho.