Violência alastra nos Estados Unidos

Nos EUA o recolher obrigatório, imposto em várias cidades, não aliviou a tensão e violência que voltou a viver-se na última noite.
A morte de George Floyd, assassinado por um polícia de Mineápolis, contínua a levar centenas de pessoas para as ruas e em cada vez mais cidades dos EUA, Washington DC não foi exceção.
Depois de semanas de bloqueios, para travar a progressão da Covid-19, o país acorda para uma realidade que não lhe é desconhecida, provocada pela segregação e pelos conflitos raciais.
Os manifestantes viram-se, sobretudo, contra a polícia, por todo o lado, enquanto Donald Trump vai tentando acalmar os ânimos dizendo que "ninguém está mais chateado" do que eles (os polícias) apanhados no meio de um conflito contra alguns que "não cumprem o seu juramento de servir e proteger". O presidente dos EUA garante que o seu governo acabará com este tipo de violência provocada por multidões.
De Nova Iorque a Tulsa, passando por Los Angeles, carros de polícia incendiados, estabelecimentos comerciais pilhados ou vandalizados. Na cidade dos anjos a polícia usou mesmo balas de borracha para dispersar a multidão.
Um protesto que começou por ser um grito de horror pelo assassinato de George Floyd e que está a reavivar questões muito sensíveis como a da segregação racial aliada à violência por parte da polícia, em alguns estados do país.