Em causa estão bases que homenageiam líderes que lutaram contra o fim da escravatura
Nos Estados Unidos, no meio dos protestos anti-racismo, nasceu uma campanha para mudar o nome de bases militares que homenageiam líderes que combateram contra a abolição da escravatura no final do século XIX.
O Pentágono tinha avançado a informação de que os secretários da Defesa e do Exército estavam dispostos a estudar a proposta masm esta quarta-feira, Donald Trump acabou com as dúvidas.
Citando o presidente, a porta-voz da Casa Branca disse que em causa estão “base monumentais e muito poderosas que fazem parte do património de vitórias e liberdade” do país. Kayleigh McEnany sublinhou que os Estados Unidos treinaram nestes locais heróis nacionais de duas guerras mundiais. Por isso, a administração norte-americana não vai considerar a renomeação. McEnany afirmou que “a história do país como a maior nação do mundo não será alterada”.
Com esta decisão, Donald Trump volta a estar em desacordo com a presidente da Câmara dos Representantes. Também nesta quarta-feira, Nancy Pelosi defendeu a saída do Capitólio de onze estátuas que representam militares e dirigentes confederados, considerando que “celebram o ódio e vez de celebrarem o património norte-americano”.