Primeiro-ministro Narendra Modi ameaça a China

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De  Francisco Marques
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Tensão entre indianos e chineses agravou-se após um confronto militar na fronteira dos Himalaias, onde morreram pelo menos 20 soldados

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Índia e China agravaram a tensão entre ambos os governos após confrontos militares na fronteira dos Himalaias entre os dois gigantes asiáticos.

Pelo menos 20 soldados indianos morreram na segunda-feira na região de Ladakh, na Caxemira disputada, na sequência de um frente-a-frente por clarificar com forças chinesas.

Do lado chinês, foram reportadas apenas vítimas, sem precisar números nem em que condições.

Numa declaração televisiva, o primeiro-ministro da Índia assegurou que "a morte dos soldados indianos não será em vão".

"A Índia defende a paz, mas, se for provocada, será capaz de dar uma resposta adequada", garantiu Narendra Modi.

O confronto aconteceu no Vale do rio Galwan, numa região de fronteira disputada entre chineses e indianos, agora conhecida como Linha de Controlo Atual.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros de ambos os governos estiveram em contacto esta quarta-feira.

O chefe da diplomacia indiana acusou a China de "uma ação premeditada de provocação".

O porta-voz chinês acusou a Índia de ter "violado os termos de acordo estabelecido a seis de junho" através da entrada provocatória na Linha de Controlo Atual pelos soldados indianos.

A conversa entre os dois ministros foi inconclusiva, mas manteve a via do diálogo aberta, após apelos de vários países, incluindo os Estados Unidos e a Rússia.

A União Europeia também apelou a China e Índia para acalmar uma região onde a tensão tem vindo a crescer há várias semanas.

Outras fontes • ANi, Xinhua

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