Os efeitos da Covid-19 "serão sentidos nas próximas décadas"

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De  Nara Madeira  com AFP, AP
Os efeitos da Covid-19 "serão sentidos nas próximas décadas"
Direitos de autor  AP Photo/Andy Wong

Boas novas para a China que depois de um novo susto, como o aumento de novos casos de Covid-19, em Pequim, vê o número de infetados diminuir. Situação idêntica na Coreia do Sul. O que faz acreditar que se está a conseguir conter os novos surtos, nestes países.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde alerta para o facto de que o número de casos tem aumentado rapidamente. "Demorou três meses para se alcançar o primeiro milhão de casos a serem relatados", explica, o segundo milhão foi atingido "em apenas oito dias. Sabemos que a pandemia é muito mais do que uma crise de Saúde, é uma crise económica, social e, em muitos países, uma crise política", afirmou o responsável da OMS acrescentando que "os seus efeitos serão sentidos nas próximas décadas".

Na Alemanha e depois de confirmado que mais 1300 funcionários de um matadouro, pertencente ao maior produtor de carne de porco do país, estão infetados com o novo coronavírus continuam a tomar-se medidas mas o governo regional mantém a cautela enquanto as autoridades nacionais viram-se para a importância de reformar a União Europeia.

"Na Europa, a nossa tarefa mais urgente é criar um poderoso relançamento económico e social. Essa também é a principal prioridade da presidência alemã da UE, que começa a 1º de julho. O lema será tornar a Europa novamente forte, juntos. Queremos um novo começo corajoso, mas acima de tudo queremos um novo começo baseado na solidariedade, e estamos decididos a não deixar para trás nenhum país europeu".

Em França, vive-se uma nova fase do desconfinamento. Esta segunda-feira regressaram às aulas, obrigatoriamente, grande parte dos alunos, incluindo os universitários, quando restam cerca de duas semanas para o final do ano letivo. Reabriram também cinemas, casinos, os desportos coletivos passam a estar autorizados. A nova etapa avança quando no país há mais de 56 mil pessoas infetadas.