Combate às desigualdades entre trabalhadores

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Depois do caso de infeções num matadouro na Alemanha, UE apela aos estados-membros para que reforcem fiscalizações das condições de trabalho nas empresas

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O surto de coronavírus num matadouro da Alemanha alimentou o debate sobre a enorme desigualdade de tratamento dos trabalhadores estrangeiros na indústria de carne alemã.

Mais de 1.500 funcionários foram infetados, este mês, no matadouro da empresa Tönnies, na Renânia do Norte-Vestefália.

A utilização de subcontratados é habitual neste tipo de instalações só que estes trabalhadores não têm as mesmas condições que os restantes.

E o que está a União Europeia a fazer para os proteger?

O Comissário europeu para o Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit, diz que a UE está "a emitir diretrizes e apelamos aos estados-membros para que desenvolvam e reforcem os controlos porque o que ali acontece não está em conformidade nem com o direito social europeu nem com as leis nacionais do trabalho. E quando não há controlo, existe alguma liberdade para tratar as pessoas de uma forma indecente."

Os empregadores recorrem a empresas externas para reduzir os custos de mão-de-obra o que resulta, não raras vezes, em trabalhadores migrantes a viverem em habitações comunitárias apertadas, expostos a um maior risco de infeções.

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