Desconfinamento depende do respeito das regras pelos angolanos

Access to the comments Comentários
De  Nara Madeira  com Lusa, AFP
Hospital Pediátrico David Bernardino, Luanda, Angola
Hospital Pediátrico David Bernardino, Luanda, Angola   -  Direitos de autor  LUSA

Se os angolanos não respeitarem as regras que têm como objetivo evitar a propagação do novo coronavíruis o país pode fazer "marcha atrás" no que diz respeito às medidas de desconfinamento, quem o diz é o presidente de Angola quando no país o número de casos ativos do vírus é superior a 160 e desde o início da propagação foram registados mais de 250. 

João Lourenço respondia aos jornalistas à margem da cerimónia de inauguração da maior unidade de cuidados pediátricos do país, localizada em Luanda:

“Se o desconfinamento for paulatino e responsável, com responsabilidade dos cidadãos em continuarem a utilizar as máscaras, lavarem as mãos com frequência, manterem o distanciamento entre as pessoas, pode-se fazer o desconfinamento sem que haja o grande risco de aumentar os casos positivos, portanto, tudo depende de nós”, frisou.

Também a Polícia Nacional se mostra preocupada. O porta-voz do organismo, Valdemar José, alertava para o facto de que "talvez" seja necessário adotar medidas mais duras ou voltar ao estado de emergência do qual o país saiu a 25 de maio. O responsável justificava esta, eventual necessidade, pelo facto de as regras não estarem a ser cumpridas por uma parte da população, dos comércios, vendedores ambulantes e restaurantes.

Editor de vídeo • Nara Madeira