Registam-se mais de 500 mil mortes em todo o planeta
O presidente italiano, Sergio Mattarella, visitou, este domingo, Bérgamo, no norte do país - o epicentro do primeiro surto do novo coronavírus na Europa e uma das províncias mais atingidas de Itália.
O chefe de Estado prestou homenagem às vítimas da pandemia e deixou um aviso: é preciso aprender as lições.
"Recordar significa refletir seriamente, com rigorosa precisão, sobre o que não funcionou, sobre as falhas do sistema, sobre os erros para evitar repetições."
Desde o início do surto da Covid-19, em finais de fevereiro, a província de Bérgamo registou mais de 13.000 casos do novo coronavírus e mais de 3.000 mortes.
Desde o surgimento do vírus, no final do ano passado na China, registaram-se mais de 10 milhões de infeções em todo o mundo e mais 500 mil pessoas morreram.
No Reino Unido, o Governo pondera impor o confinamento obrigatório na cidade inglesa de Leicester. Um novo surto da Covid-19 levou a ministra do Interior a alertar para a imprudência da população.
Priti Patel afirmou que não consegue pensar em nada pior "do que termos outra vaga desta terrível doença que resultaria em mais confinamentos locais", e em mais e maiores prejuízos para todo o país.
Depois da Europa, a América é agora o novo epicentro mundial da Covid-19. No Brasil, por exemplo, já morreram mais de 57.000 pessoas. O presidente Jair Bolsonaro, chegou a apelidar o vírus de "gripezinha", prestou recentemente homenagem às vítimas, mas foi mais uma vez visto sem máscara em público, violando assim uma ordem de um tribunal federal.