Covid-19: Os números e as notícias de terça-feira, 30 de junho

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Recorde aqui os desenvolvimentos do dia na pandemia provocada pelo novo #coronavírus

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A pandemia já infetou 10,3 milhões de pessoas em pelo menos 188 países, à data de hoje.

De acordo com a Universidade Johns Hopkins, este novo coronavírus estará na origem de 506 mil mortes. Mais de 5,2 milhões de pessoas já recuperaram da doença provocada pelo SARS-CoV-2.

Acompanhe aqui as últimas notícias:

19h10 (CET) Reino Unido regista 155 mortes num dia e total sobe para 43.730

O Reino Unido registou 155 mortes de pessoas infetadas com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, aumentando para 43.730 o total desde o início da pandemia da Covid-19, informou o Ministério da Saúde britânico.

Foram realizados 133.467 testes, dos quais 689 deram positivo, pelo que o número de casos de infeção desde o início da pandemia aumentou para 312.654.

Na segunda-feira tinham sido comunicadas 25 mortes e 815 novos infetados, mas os valores durante o fim-de-semana podem ser afetados pela demora no processo administrativo do registo dos óbitos.

Um surto na cidade de Leicester, no norte de Inglaterra, levou o governo britânico a decretar um confinamento local, com o encerramento de lojas de bens não essenciais e escolas.

18h30 (CET) UEFA reafirma Lisboa para fase final da Liga dos Campeões

O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, reafirmou hoje, após reunião por videoconferência com o primeiro-ministro, António Costa, que Lisboa reúne as condições necessárias para receber a fase final da Liga dos Campeões e afastou "um plano B".

Nesta reunião sobre a fase final da Liga dos Campeões de futebol, que se realizará na capital portuguesa em agosto, participaram também o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, e o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

No comunicado final da reunião, ao qual a agência Lusa teve acesso, refere-se que as diferentes partes "salientaram que estão totalmente empenhadas no sentido de trabalhar em conjunto para realizar com sucesso esse evento em Lisboa".

De acordo com o mesmo comunicado, Governo português, UEFA e FPF observaram que este será um torneio inédito e que "apresenta grandes desafios, mas reforçaram a convicção de que as condições necessárias estarão presentes em Portugal para receber os jogos da UEFA Champions League agendados para a temporada 2019/20".

18h20 (CET) Espanha regista nove mortes e 99 novos casos nas últimas 24 horas

Espanha registou nove mortes nas últimas 24 horas com a covid-19, o triplo de segunda-feira, e 99 novos casos de pessoas infetadas, também mais do que no dia anterior, anunciou hoje o Ministério da Saúde espanhol.

Os serviços sanitários espanhóis atualizaram para 28.355 o número total de óbitos com a pandemia, mais nove do que no dia anterior, havendo 20 óbitos notificados na última semana, dos quais oito na comunidade autónoma de Madrid, a mais atingida pela pandemia.

Por outro lado, o total de pessoas infetadas desde o início da doença é de 249.271, dos quais 99 diagnosticados nas últimas 24 horas, um aumento em relação aos 84 de segunda-feira.

A comunidade autónoma de Madrid é a região com mais novos casos (29), seguida da Catalunha (26) e de Aragão (10).

17.15 (CET) Cabo Verde regista mais 61 casos e total aumenta para 1.226

Cabo Verde registou hoje mais 61 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, elevando o total acumulado desde 19 de março para 1.226, segundo informações oficiais.

Segundo atualização feita no ‘site’ oficial do Governo (covid19.cv), os novos casos foram registados nas ilhas de Santiago (48) e Sal (13), os dois principais focos da doença no país neste momento.

Cabo Verde passa a registar um total de 1.226 casos confirmados, dos quais 14 óbitos, e 608 recuperados (52,7%).

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16h30 (CET) Pandemia destruiu 7,8 milhões de empregos no Brasil

O novo coronavírus destruiu 7,8 milhões de empregos no Brasil no trimestre encerrado em maio, divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pela primeira vez na história brasileira, a percentagem de pessoas com trabalho na população economicamente ativa situou-se nos 49,5% no segundo trimestre, registando uma queda de cinco pontos percentuais em relação ao anterior.

É o mais baixo nível de ocupação registado no país sul-americano desde 2012, quando o IBGE iniciou a recolha destes dados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

16h10 (CET) UE reabre fronteiras a 15 países: EUA e Brasil ainda excluídos

Os Estados-membros da União Europeia decidiram reabrir as fronteiras externas a partir de quarta-feira a 15 países cuja situação epidemiológica da Covid-19 consideram satisfatória. De fora ficam países como Estados Unidos e Brasil.

A lista de países aos quais será permitido retomar viagens “não indispensáveis” para a Europa, que foi discutida ao longo dos últimos dias pelos embaixadores dos 27 em Bruxelas, integra Argélia, Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia, Uruguai e China. Este último caso está sujeito a confirmação de reciprocidade, ou seja, para quando o país asiático reabrir as suas fronteiras à UE.

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Tal como era previsível, atendendo à situação epidemiológica atual, não receberam ainda ‘luz verde’ países como Estados Unidos, Rússia, Índia e Brasil, permanecendo também de fora da lista todos os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste.

15h30 (CET) Portugal regista mais oito mortos e 229 casos confirmados

Portugal regista esta terça-feira mais oito mortes causadas pela Covid-19 do que no dia anterior e mais 229 infetados, cerca de 82% dos quais na Região de Lisboa e Vale do Tejo, divulgou a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim epidemiológico da DGS, o número de mortes relacionadas com a Covid-19 ascende a 1.576, enquanto os casos confirmados desde o início da pandemia totalizam 42.141 infetados.

14h30 (CET) Surto no hospital Egas Moniz obriga a transferir doentes

O Hospital Egas Moniz, em Lisboa, detetou um surto do novo coronavírus num dos serviços de internamento, tendo transferido doentes para uma outra instituição. Há, pelo menos, 11 profissionais de saúde infetados, disse hoje à Lusa fonte hospitalar.

Segundo o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO), que o Egas Moniz integra, a unidade hospitalar detetou na segunda-feira um surto num dos serviços de internamento e transferiu para uma enfermaria Covid-19 do mesmo centro hospitalar os doentes positivos.

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Os doentes negativos da mesma área de internamento estão “em isolamento de quarentena” no Egas Moniz, acrescenta o CHLO na resposta enviada à Lusa.

12h40 (CET) Alemanha sofre mais 12 mortes

O Instituto Robert Koch anunciou hoje a morte de mais 12 pessoas com Covid-19 na Alemanha e o registo de quase mais meio milhar de infeções.

No total, a Alemanha soma 194.259 casos diagnosticados, quase 180 mil pessoas recuperadas e pelo menos 8.973 óbitos no quadro da pandemia.

12h30 (CET) Governo da Guiné-Bissau dá prioridade à luta contra a Covid-19

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Nabian, afirmou que com a aprovação do programa do seu Governo no parlamento as prioridades são "trabalhar para desenvolver" o país e ainda neutralizar o novo coronavirus, que já infetou mais de 1.600 pessoas.

Nuno Nabian afirmou ainda que o país lusófono mais afetado pela pandemia atravessa "um momento crítico" motivado pela pandemia da Covid-19 à qual, disse, é preciso dar resposta ao mesmo tempo que se desenvolve a economia.

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12h20 (CET) ONU critica China e Rússia pelas limitações democráticas

A ONU denunciou hoje a intimidação exercida pelas autoridades da China e da Rússia no contexto da pandemia de Covid-19 e expôs como a realidade desta crise de saúde é negada no Brasil e nos Estados Unidos.

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, afirmou que "em todo o mundo, a Covid-19 está a ser usada para limitar o direito das pessoas a expressarem-se e participarem na tomada de decisões que afetam as suas vidas".

11h00 (CET) Madrid quer maior controlo no aeroporto de Barajas

O vice-presidente da Comunidade de Madrid, Ignacio Aguado, pede ao governo central um reforço em Barajas das medidas de rastreio e controlo da pandemia que venham a ser pedidas pela União Europeia para os aeroportos.

10h50 (CET) Espanha tenta conter novos surtos pandémicos

Espanha está a tentar conter 11 novos surtos de Covid-19 surgidos no país. Os mais preocupantes localizam-se em Lleida, na Catalunha, e Huesca, em Aragão.

O responsável do centro de emergências do Ministério da Saúde espanhol, Fernando Símon, admite que cercas sanitárias são as medidas mais eficazes para conter os surtos.

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10h45 (CET) Aplicação de rastreio da Covid-19 acarreta riscos que devem ser testados

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) considera que a aplicação de rastreio para a Covid-19 tem riscos e defende que deve ser feito um teste piloto para identificar e corrigir falhas de segurança.

Num parecer publicado no seu ‘site’, a CNPD diz que o recurso a uma interface que é da Google ou da Apple é um dos aspetos mais críticos, pois há “uma parte crucial” da execução do sistema que não é controlada pelos autores da aplicação STAYAWAY COVID ou pelos responsáveis pelo tratamento de dados.

10h40 (CET) Pandemia provoca €8 mil milhões de transações perdidas com cartões

Nos primeiros 100 dias de pandemia foram feitas menos 200 milhões de transações com cartões, o que equivale a oito mil milhões de euros de transações perdidas, com as compras a focarem-se nos bens essenciais, indicam dados da SIBS.

"Apesar de em junho se observar transacionalidade próxima dos valores pré-pandemia, estima-se que o consumo global está ainda 25% abaixo do esperado em junho de 2020”, refere a SIBS em comunicado, assinalando que esta situação aponta para “uma estimativa de transações perdidas no período de pandemia (março a junho) de 8 mil milhões de euros, equivalente a cerca de 200 milhões de transações”.

10h30 (CET) Federação Nacional de Médicos reclama mais pessoal contratado

O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) alerta que se não forem contratados mais profissionais de saúde “é impossível” os médicos retomarem toda a atividade e ao mesmo tempo darem assistência aos doentes infetados com Covid-19.

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Apesar de, “felizmente, em alguns locais a presença da infeção ativa pelo SARS-CoV-2 ser mínima, a Covid continua a fazer parte da vida diária das instituições hospitalares e dos centros de saúde”, diz à agência Lusa Noel Carrilho.

“Os médicos veem-se agora a braços com uma situação que é de terem de dar assistência a unidades viradas para a Covid ao mesmo tempo que é criada a expectativa de retomarem toda a atividade assistencial” e “compensar as listas de espera”.

10h25 (CET) Médicos "muito preocupados" com os doentes crónicos

Os médicos de Medicina Geral e Familiar estão “muito preocupados” com o impacto que a paragem durante três meses das consultas e dos tratamentos devido à pandemia de Covid-19 pode ter nos doentes crónicos que carecem de um “acompanhamento permanente e cuidadoso”.

“Ainda estamos a descobrir o que é que vai acontecer com três meses de abstenção quase total” da atividade assistencial não urgente na saúde da população, afirmou o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), Rui Nogueira, em entrevista à agência Lusa

10h20 (CET) Medina explica novos surtos com "maus chefes e pouco exército"

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, considera que o aumento do número de infetados por covid-19 na região se deve a “más chefias” e à falta de profissionais no terreno, exigindo respostas rápidas.

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Fernando Medina disse na segunda-feira no espaço de comentário na TVI24 que “com maus chefes e pouco exército não é possível ganhar esta guerra”.

10h15 (CET) PIB britânico caiu 2,2% no primeiro trimestre do ano

O Produto Interno Bruto (PIB) britânico caiu 2,2% no primeiro trimestre do ano face aos três meses anteriores, a maior queda desde 1979, informou hoje o National Statistics Office (ONS).

Os setores que registaram as maiores quedas entre janeiro e março foram o dos serviços, que caiu 2,3%, o da indústria, que baixou 1,1%, e o da construção, que recuou 1,7%, acrescentou o gabinete de estatística britânico.

10h10 (CET) Pandemia tira 6,6% no consumo das famílias espanholas

A economia espanhola caiu 5,2% no primeiro trimestre de 2020 em relação ao anterior, como resultado da Covid-19, o que significa uma queda sem precedentes desde que estas séries estatísticas começaram a ser feitas, há meio século.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol confirmou hoje que este declínio foi o resultado de uma queda no consumo das famílias (6,6%), no investimento empresarial (8%) e na habitação (5,9%), bem como do colapso das exportações (8,2%) e das importações (6,6%).

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O impacto da Covid-19 no emprego é maior nas horas trabalhadas, que caíram 5% em relação ao trimestre anterior, do que nos postos de trabalho equivalentes a tempo inteiro, que caíram 1,9%.

10h05 (CET) Rússia regista mais de 6.600 infeções em 24 horas

A Rússia anunciou hoje o registo de 6.693 casos de Covid-19 diagnosticados em 24 horas e tem agora quase 648 mil infeções confirmadas, com uma taxa de propagação de 1%.

O quadro de óbitos aumentou com 154 novas fatalidades, elevando o total para as 9.320 mortes.

Mais de 225 mil pessoas continuam em tratamento na Rússia e pelo menos 412 mil pessoas já recuperaram da doença.

10h00 (CET) Sete mil contratos cancelados ou não renovados em Macau na pandemia

Mais de sete mil contratos foram cancelados ou não renovados em Macau desde fevereiro até maio, avançaram hoje à Lusa as autoridades.

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Desde que se fez sentir o impacto económico em Macau, em especial com o encerramento temporário dos casinos em fevereiro, e até maio, foram “canceladas 2.141 permissões de emprego para trabalhadores não residentes”, indicou a Direção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), em resposta à Lusa

09h45 (CET) Uzbequistão impõe recolher obrigatório após novo surto

O Uzbequistão impôs um recolher obrigatório noturno em algumas partes do país, incluindo a capital Tashkent, para tentar conter o aumento no número de infeções que tem vindo a ser registado desde que começou o desconfinamento.

Os residentes nas áreas de risco apenas vão poder sair de casa entre as 23 horas e as 07 horas da manhã em casos de emergência. Os centros comerciais e os mercados também vão passar a fechar nos fins de semana.

09h30 (CET) Grécia receia novos contágios importados pelo turismo

Com a reabertura esta quarta-feira aos turistas, a Grécia está também a revelar receio de um aumento dos casos de contágio no país.

Desde a abertura dos aeroportos de Atenas e Tessalónica a 15 de junho, o número de infeções tem vindo a subir gradualmente. Estima-se que um terço das 110 novas infeções registadas nas duas últimas semanas foi importado e pelo menos seis casos foram diagnosticados nas ilhas.

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Dos 15 casos registados pelas autoridades helénicas na segunda-feira, três tinham chegado do estrangeiro e já esta manhã um homem regressado da Alemanha foi admitido no hospital com febre alta.

A Grécia tem quase 3.400 infeções registadas, incluindo 191 óbitos, no quadro da pandemia.

09h00 (CET) Consumo em França sobe quase 37% com o desconfinamento

O instituto de estatísticas de França revelou hoje uma subida de 36,6% no consumo dos franceses em maio, por comparação ao mês anterior. O aumento fica a dever-se sem surpresa ao desconfinamento, imposto em França em meados de março e que apenas começou a ser levantado no início de maio.

O consumo teve uma queda de 16% em março, face a fevereiro, e de de 19% em abril.

08h30 (CET) Empresas impõem férias com corte salarial a funcionários em "lay-off"

Há empresas a impor férias a trabalhadores que estão em "lay-off". ​É uma situação ilegal segundo um dos maiores especialistas de direito laboral no país e de inspetores da Autoridade para as Condições do Trabalho consultados pelo jornal Público.

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08h00 (CET) Municípios australianos impõem recolher domiciliário

O primeiro-ministro do estado de Victoria, na Austrália, anunciou a reintrodução da imposição do recolher domiciliário em municípios onde a Covid-19 parece estar a ressurgir.

A ordem vai manter-se em vigor até 29 de julho.

07h50 (CET) Homem morre na Índia após procurar ajuda em 18 hospitais

Um homem de 52 anos morreu na Índia após sentir sintomas suspeitos de Covid-19, como problemas respiratórios e febre, e ter procurado sem sucesso assistência em pelo menos 18 hospitais e ter contactado outros 32, denunciou o sobrinho, citado pelo jornal Times of India.

A demanda do homem terá durado 36 horas. No hospital onde terá conseguido ajuda, o homem acabou por morrer antes mesmo de ser assistido. Testado à Covid-19, a família ainda aguarda o resultado.

07h40 (CET) Tailândia pondera prolongar estado de emergência

A Tailândia está a ponderar prolongar o estado de emergência até final de julho. Há cinco semanas que o popular destino turístico está sem registo de contágios comunitários e o primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha pretende manter controlado o número de casos, mas há quem veja na manutenção do estado de emergência uma forma de controlar a oposição.

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O estado de emergência ativado a 24 de março impede a realização de comícios e a denúncia ou divulgação de informações sobre a Covid-19 que seja consideradas falsas ou que criem alarmismo.

07h30 (CET) Serviço de Saúde do Afeganistão perto do colapso

A propagação continua a alastrar pelo Afeganistão e os hospitais aproximam-se do colapso com as reservas de oxigénio e de outros recursos quase esgotadas, noticia a BBC. Um médico relata lutas entre famílias de pacientes pelo acesso ao oxigénio quando os cilindros chegam.

Outras notícias do dia:

  • México registou mais 473 mortos e 3.805 casos de Covid-19 em 24 horas, elevando o balanço total para 220.657 infetados, incluindo 27.121 óbitos, desde o início da pandemia. As pessoas recuperadas no país somam 131.264, o que representa 59% dos casos confirmados.

  • Estados Unidos somam mais 355 mortos e 42.426 infetados por Covid-19 em 24 horas. O país contabiliza 2.588.582 casos desde o início da pandemia, incluindo 126.133 óbitos e 705.203 pessoas recuperadas, de acordo com a atualização da Universidade Johns Hopkins, às 05h33 (CET) de hoje.

  • Nova Iorque continua a ser o estado mais afetado pelo novo coronavírus, com 393.197 casos confirmados e 31.403 mortes, um número de fatalidades apenas inferior ao do Brasil, Reino Unido e Itália.

Universidade Johns Hopkins
Atualizado às 05h33 de 30 de junho de 2020Universidade Johns Hopkins
  • Brasil somou mais 25.234 infeções e 727 mortes em 24 horas, de acordo com o levantamento de um consórcio de imprensa junto das secretarias estaduais de Saúde, elevando os números totais informais da pandemia para 1.370.488 casos confirmados , incluindo 58.385 óbitos.
  • Os números oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde do Brasil, de acordo com a atualização às 19h locais de segunda-feira, indicava mais 24.052 infeções e 692 óbitos em 24 horas, para um balanço total de 1.368.195 casos confirmados, incluindo 58.314 fatalidades e 757.462 pessoas recuperadas.

A pandemia de SARS-CoV-2

O surto deste novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2 e que provoca a doença Covid-19, terá surgido em dezembro num mercado de rua de Wuhan, embora alguns estudos admitam que o vírus já estivesse presente naquela cidade chinesa desde outubro.

O primeiro alerta endereçado à Organização Mundial de Saúde aconteceu a 31 de dezembro referindo o caso de uma pneumonia desconhecida. O primeiro registo na Europa surgiu a 24 de janeiro, em França, quatro dias depois dos Estados Unidos.

Médicos em França sugerem, entretanto, ter assistido o primeiro paciente no país com Covid-19 a 27 de dezembro depois de repetirem em abril as análises de exames a antigos pacientes com sintomas suspeitos da nova doença.

De acordo com os registos oficiais, a pandemia entrou em África, pelo Egito, a 15 de fevereiro, e dez dias depois chegou à América do Sul, pelo Brasil. A pandemia bloqueou a maior parte do mundo desde meados de março.

Dois meses depois, apesar da pandemia continuar em expansão, alguns países começam a afrouxar as medidas de contenção e a promover a retoma económica. As fronteiras abriram e as viagens de férias aumentam progressivamente.

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