Depois de testar positivo Bolsonaro defende tratamento polémico

Jair Bolsonaro continua a alimentar polémica, depois de testar positivo ao coronavírus.
O presidente brasileiro publicou esta terça-feira nas redes sociais um vídeo no qual toma hidroxicloroquina, medicamento sem eficácia comprovada, afirmando ter a "certeza" de que "está a dar certo" no tratamento da Covid-19.
Bolsonaro diz que se sente "muito melhor", mas o diagnóstico obriga a testar rapidamente todos os que tiveram contacto recente com o presidente, como embaixador norte-americano Todd Chapman, por ocasião do 4 de julho.
O Brasil é o segundo país mais afetado do mundo, com mais de 66.000 mortes e 1,6 milhões de infetados.
Melbourne reconfinada
Na Austrália, a segunda cidade mais populosa, Melbourne, com cerca de cinco milhões de habitantes, voltou a impor o confinamento, por um período de seis semanas. As restrições serão ainda mais estritas, face ao novo foco da epidemia na região.
Novo foco no País Basco
Em Espanha, depois da Galiza e da Catalunha, o País Basco registou também um novo foco de infeções, na localidade de Ordizia.
As autoridades locais lançaram testes macivos, para tentar conter um alastramento que poderá afetar o turismo na região, em pleno verão.
Ministro italiano equaciona hospitalizações forçadas
Em Itália, o ministro da saúde deixou pairar no ar a possibilidade de hospitalizações forçadas para quem testar positivo ao vírus, depois do caso de um homem infetado durante uma viagem de negócios ao estrangeiro, que recusou tratamento e acabou por contaminar várias pessoas.
Entretanto, em Roma, uma associação de organização de casamentos orquestrou um protesto contra as medidas do governo que proibem grandes concentrações de pessoas, afirmando que isso está a afetar o negócio e a "destruir sonhos".