Entre as medidas propostas estão expandir a lista que proíbe a exportação de produtos potencialmente usados para abuso de poder policial, como por exemplo as balas de borracha, e acolher mais refugiados e estudantes de Hong Kong nos Estados-membros.
A União Europeia está a trabalhar numa "abordagem coordenada" sobre como reagir à nova lei de segurança da China para a região administrativa especial de Hong Kong, disse o chefe da diolomacia comunitária, Josep Borrell, segunda-feira, depois da reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros, em Bruxelas.
"A nossa mensagem neste contexto é dupla. Primeiro falamos ao povo de Hong Kong, para lhes dizer que têm o apoio da União Europeia aos valores fundamentais da autonomia e liberdade, que continuaremos a apoiar o povo de Hong Kong. Para a China, a mensagem é que as ações recentes alteraram as regras, pelo que haverá uma revisão de nossa abordagem e tal terá, claramente, um impacto nas nossas relações", explicou Borrell, em conferência de imprensa.
Ainda não se especificaram quais as possíveis sanções, mas a pressão aumenta, tendo o governo da Suécia apoiado as posições da França e da Alemanha sobre uma resposta forte ao regime de Pequim.
Entre as medidas propostas estão expandir a lista que proíbe a exportação de produtos potencialmente usados para abuso de poder policial, como por exemplo as balas de borracha, e acolher mais refugiados e estudantes de Hong Kong nos Estados-membros.