Presidente do parlamento catalão exige que seja investigada a alegada invasão da sua privacidade em 2019, divulgada pelo El País e The Guardian.
O presidente do parlamento catalão exige uma investigação oficial às informações veiculadas pelo El Pais e The Guardian que, numa investigação, concluíram que o seu telefone esteve sob escuta em 2019.
Os dois jornais dizem que foi usado o Pegasus, um programa de espionagem desenvolvido pela empresa israelita NSO e que só pode ser comprado pelos governos para combater o crime e o terrorismo.
Numa comunicação, Roger Torrent afirmou que as escutas a que foi submetido põem em causa o seu direito à privacidade, incluindo das suas chamadas telefónicas, e o "direito de desenvolver um projeto político sem intromissões ilegítimas". Mas o que é importante, frisou, "é que estas práticas tornam evidente a existência de uma causa geral contra o independentismo", .
De acordo com a investigação a descoberta foi feita por um instituto de cibersegurança do Canadá que investigou falhas na aplicação WhatsApp.
Um erro que terá permitido à NSO instalar o programa de vigilância, por todo o mundo. Aliás, o ataque terá tido como alvo uma centena de personalidades da sociedade civil, a nível mundial.