Pedro Sánchez quer retomar diálogo com Catalunha

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Direitos de autor Andrea Comas/ Associated Press
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Resolver o impasse negocial com os independentistas catalães é uma das prioridades do futuro governo de coligação em Espanha.

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"O diálogo é uma prioridade absoluta". A garantia foi dada pelo candidato à presidência do Governo espanhol, Pedro Sánchez. No primeiro dia de debate de investidura, o líder socialista afirmou que é fundamental resolver o impasse negocial com os independentistas catalães.

Sánchez afirmou que "Espanha não se vai dividir, não se vai romper com a Constituição". O socialista acredita que é necessário recomeçar, retomar o diálogo político a partir do ponto em que os caminhos se separaram e que já ninguém se ouve. Pedro Sánchez quer voltar ao diálogo".

Uma mensagem direta para o partido da Esquerda Republicana, que já anunciou que se vai abster no voto de investidura, ou seja, pode viabilizar a tomada de posse do governo de coligação dos socialistas e Unidas Podemos.

À direita, o líder do Partido Popular acusou os socialistas de mentir e de promover as chamadas "fake news".

Casado referiu-se mesmo a Sánchez como o "líder de uma coligação que quer acabar com a Espanha constitucional".

Também Santiago Abascal, líder do partido Vox (extrema-direita) acusou o candidato a presidente do Governo de ser "traidor" e "bandido", referindo estar a deturpar o sistema constitucional espanhol.

Entretanto nas ruas de Madrid, mais de 15 mil pessoas manifestam-se contra o futuro governo, a favor da constituição do país. Os manifestantes ostentavam bandeiras espanholas e cartazes e cantavam slogans como "sou espanhol" e "fora Sánchez", numa demonstração de desconfiança para com o Governo de coligação.

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