Sobem de tom os protestos contra o primeiro-ministro israelita, acusado de corrupção e má gestão de crise sanitária.
Ruidosamente, em todo o país, milhares de israelitas vieram pedir a demissão do primeiro-ministro. O maior protesto aconteceu junto à residência de Benjamin Netanyahu em Jerusalém. As razões têm sido expostas nas últimas semanas face à gestão da epidemia de Covid-19: os casos de infeção não param de subir - cerca de dois mil por dia -, e o desconfinamento foi amplamente considerado como caótico.
A indignação subiu de tom perante o julgamento de Netanyahu, que enfrenta acusações de fraude e subornos.
A taxa de desemprego em Israel abeira-se dos 20%. As últimas sondagens apontam que os níveis de confiança no chefe do executivo caíram de 50% para 30%, numa altura em que as manifestações decorrem a um ritmo quase diário.