Mistério dos monólitos gigantes de Stonehenge revelado

Tradicional celebração do solstício junto ao monumento de Stonehenge
Tradicional celebração do solstício junto ao monumento de Stonehenge Direitos de autor AP Photo/Aijaz Rahi/ Arquivo
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De  Francisco Marques
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Estudo publicado na revista "Science Advances" sugere origem das pedras de 20 toneladas

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Um novo estudo sugere ter descoberto a origem dos monólitos de Sarsen usados para construir Stonehenge, o monumento britânico com mais de 4.500 anos. As pedras terão sido transportadas por terra por mais de 20 quilómetros desde West Woods até ao local da construção.

Recuperado há pouco mais de um século, em 1918, no sul da Inglaterra, os estudos sobre a origem pré-histórica de Stonehenge têm-se sucedido desde então.

O monumento é composto hoje em dia por pouco mais de meia centena das 80 pedras que se acredita terem composto a construção original.

Cerca de 15, no centro, são monólitos de Sarsen pesando mais de 20 toneladas e com cerca de sete metros de altura acima do solo.

Há algum tempo, foi sugerido que a origem das pedras azuis no centro do círculo de monólitos castanhos seria o País de Gales, a mais de 200 quilómetros de Wiltshire, onde se situa Stonehenge.

No início deste mês, alguns investigadores concluíram que todas as pedras do monumento tinham ali chegado por via terrestre, pondo de parte a teoria de que os maiores monolitos pudessem ter sido transportados por canais fluviais que ligavam então a região a Gales.

Agora, numa investigação publicada pela revista "Science Advances", arquélogos recorreram a dados geoquímicos, compararam as caraterísticas geológicas de diversas regiões do sul da Inglaterra e alegam que pelo menos 50 dos 52 monólitos de Sarsen que restam no monumento terão sido extraídos de West Woods, cerca de 25 quilómetros a norte de Stonehenge.

O estudo foi liderado pelo geomorfologista David Nash e contou com a historiadora Susan Greaney, especializada em herança inglesa.

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