Tiro de partida para as eleições bielorrussas

Começou o voto antecipado na Bielorrússia
Começou o voto antecipado na Bielorrússia Direitos de autor Sergei Grits/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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As autoridades bielorrussas limitaram o número de observadores nas assembleias de voto com a justificação oficial do perigo que a pandemia de coronavírus representa. A OSCE também não vai monitorizar as presidenciais em que Lukashenko procura um sexto mandato.

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Estão lançados os dados nas eleições presidenciais da Bielorrússia em que Alexandre Lukashenko se preparar para meter no bolso um sexto mandato presidencial, já que é favorito. Começou o voto antecipado para os que não podem exercer o direito no dia do escrutínio, domingo.

As autoridades bielorrussas limitaram o número de observadores nas assembleias de voto com a justificação oficial do perigo que a pandemia de coronavírus representa.

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) não vai estar presente para monitorizar as eleições, uma ausência inédita num escrutínio nacional no país desde 2001. Não recebeu um convite oficial a tempo.

Nas últimas quatro eleições os resultados favoráveis ao presidente não foram reconhecidos como justos pelos observadores da OSCE.

Esta terça-feira, foi também dia do discurso sobre o Estado da nação. Em Minsk, num recinto apinhado e com pouco uso de máscaras, Lukashenko referiu que "a Bielorrússia está no centro de uma fratura política, a única ligação estável da Eurásia e que a Rússia tem medo de a perder, pois, segundo Lukashenko, não tem verdadeiros aliados próximos".

Palavras de um homem que governa o país há 26 anos e que nestas eleições, apesar dos grandes candidatos da oposição terem sido considerados inelegíveis, os opositores uniram-se em torno de uma mulher, Svetlana Tikhanovskaïa, esposa de um blogger crítico do governo, atualmente na prisão.

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