Nova Zelândia: Auckland volta ao confinamento

Nova Zelândia: Auckland volta ao confinamento
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A Nova Zelândia volta a impor confinamento, após terem sido detetados quatro casos de infeções numa família. O país não tinha novos casos há 102 dias

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Após 102 dias sem qualquer transmissão doméstica, quatro novos casos de infeções por coronavírus foram encontrados no mesmo agregado familiar em Auckland, na Nova Zelândia, mas a fonte das infeções ainda não é conhecida.

O governo impôs um confinamento de nível 3 à cidade. Isto significa que todas as empresas, exceto as consideradas essenciais, devem encerrar e as pessoas foram instadas a ficar em casa.

A primeira-ministra, Jacinda Ardern, anunciou: "Vamos passar todas as regiões fora de Auckland ao nível dois, a partir do meio-dia de amanhã e até à meia-noite de sexta-feira. Por isso, o mesmo período em que vamos impor restrições em Auckland. Isto significa que se aplica o distanciamento social e que as concentrações terão de ser limitadas a 100 pessoas".

Em França

A França também anunciou mais um pacote de medidas restritivas. O governo francês exorta as regiões a imporem o uso de máscaras e a restringirem as concentrações a um máximo de 5 mil pessoas, isto numa altura que o número de infeções cresce todos os dias.

O primeiro-ministro, Jean Castex, reconhece que a situação está a piorar: "Em França, a situação ligada à epidemia da Covid-19 degradou-se nos últimos dias. Desde há cerca de duas semanas, a situação epidemiológica, que vigiamos de muito perto, evolui no mau sentido", disse.

Na Grécia

Na Grécia, a partir de segunda-feira os viajantes vindos da Bélgica, República Checa, Países Baixos, Espanha ou Suécia são obrigados a apresentar um teste de coronavírus negativo, realizado nas 72 horas que antecederem a viagem.

A Alemanha, por seu turno, emitiu um aviso para a região de Madrid e do País Basco espanhol, considerando também de risco a Catalunha, Navarra e Aragão.

No mundo

O mundo ultrapassou já barreira dos 20 milhões de infetados, mas as autoridades de saúde acreditam que este número é bem maior, devido às limitações de testes e à falta de sintomas de cerca de 40% dos infetados.

O número de casos de pessoas doentes com Covid-19 praticamente duplicou em apenas seis semanas.

Os dois países mais afetados são os Estados Unidos e o Brasil e há picos localizados de infeções um pouco por toda a Europa.

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