Bolsonaro critica "frescura" no combate à covid-19

Presidente Jair Bolsonaro
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Presidente do Brasil manifestou-se contra o abrandamento da atividade económica por causa do combate à pandemia, numa altura em que Rio de Janeiro e São Paulo agravam as restrições sanitárias.

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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, aproveitou o tradicional discurso de inauguração de um troço ferroviário no estado de Goiás, esta quinta-feira, para criticar a suspensão da atividade económica no país e as medidas de combate à covid-19.

"Vocês não ficaram em casa, não se acobardaram. Nós temos que enfrentar os nossos problemas. Chega de frescura, de 'mimimi'. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas", afirmou o chefe de Estado.

O Brasil conta mais de 261 mil mortes por covid-19 desde o início da pandemia. 

No Rio de Janeiro, há novas medidas de combate a partir desta sexta-feira: durante uma semana a cidade vai ter recolher obrigatório, das 23h às 05h da manhã; restauração, comércio e ginásios veem o horário de funcionamento limitado.

O prefeito da cidade, Eduardo Paes, garante que as novas medidas são preventivas e pretendem travar uma tendência crescente na ida às urgências,

Em São Paulo, o governo local está a promover as pré-inscrições para a vacina da covid, de forma a evitar as longas filas de espera que têm verificado. 

O estado volta no entanto à fase vermelha, a partir deste sábado, após ter batido o recorde de internamentos por covid-19 durante a semana. Entre 06 e 19 de março, os centros comerciais, os restaurantes e bares e ginásios vão permanecer encerrados. Já o comércio de produtos alimentares, as escolas e as atividades religiosas mantêm a atividade, por serem considerados essenciais.

Fim à vista para confinamento na Nova Zelândia

Já na Nova Zelândia é tempo de aliviar as restrições sanitárias, sobretudo em Auckland, a maior cidade do país, sujeita a um confinamento de sete dias, depois de um caso de infeção ter sido descoberto na comunidade.

A inexistência de novos casos até esta quinta-feira, levou a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, a anunciar a passagem da cidade a nível 2 de alerta e do restante país a nível 1, a partir das 6 da manhã de domingo. 

Ardern reafirmou ainda a importância da medida para a estratégia de eliminação do vírus no país.

Na última semana, a oposição criticou o governo de Jacinda Ardern por falta de atuação contra quem quebra as restrições sanitárias.

Desde o início da pandemia, a Nova Zelândia registou mais de dois mil casos e 26 mortes relacionadas com a covid-19.

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