Chefes militares brasileiros demitem-se em bloco

Vinte e quatro horas depois de uma remodelação governamental no executivo anunciada na segunda-feira passada, os chefes dos três ramos das forças armadas brasileiras demitiram-se em bloco.
A demissão teve lugar num momento em que o Brasil volta a bater recordes no número de mortes diárias devido à pandemia.
Números sugerem que na terça-feira teriam morrido cerca de 3700 pessoas, elevando o número total de mortes no país acima dos 317 mil.
Na segunda-feira, o presidente Bolsonaro substituiu os ministros dos negócios estrangeiros, da justiça e da defesa, entre outros cargos no executivo num total de seis.
No centro da mais recente vaga de demissões estaria a recusa do chefe das forças armadas, General Edson Leal Pujol, depois deste ter publicamente rejeitado a politicização militares apelando a mais restrições para travar o avanço da pandemia.
De referir que no passado, Bolsonaro já havia questionado a eficácia das vacinas.
Na semana passada, o presidente brasileiro recuou e disse que iria tornar 2021 no ano das vacinas.