Decreto assinado pelo presidente americano impede, na prática, a presença da aplicação nos EUA.
O TikTok respondeu a Donald Trump através da justiça. A ByteDance, empresa chinesa proprietária da popular aplicação de vídeo, vai apresentar esta segunda-feira um recurso em tribunal contra o decreto assinado pelo presidente norte-americano, que proibe transações desta empresa com parceiros nos Estados Unidos. Na prática, o decreto impede a sobrevivência do TikTok nos Estados Unidos.
Trump alega que a aplicação é usada para roubar dados aos utilizadores para proveito do governo de Pequim.
O presidente diz que as conversações entre os Estados Unidos e a China estão suspensas "por causa de tudo o que a China fez com os Estados Unidos e com o mundo, já que a China poderia ter travado o coronavírus e não o fez".
Num comunicado, a empresa proprietária do TikTok diz que tentou dialogar de boa-fé com a administração norte-americana para impedir este decreto, mas isso não foi possível. Além do TikTok, Trump assinou também um decreto contra a aplicação de mensagens WeChat, igualmente propriedade de uma empresa chinesa.
Pequim denuncia o que diz ser uma manipulação e um ato de repressão política contra estas dias empresas.