Morte, violência e troca de acusações em Portland

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De  Nara Madeira com AP, AFP
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Violência e morte de apoiante dos republicanos em Portland leva a troca de acusações entre o presidente da câmara, o Democrata Ted Wheeler, e Trump.

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Há três meses, desde o assassinato de George Floyd, que Portland está a ferro e fogo. 

A morte de um manifestante, apoiante dos republicanos e de Donald Trump, alegadamente na sequência de confrontos entre grupos rivais, a polícia já abriu uma investigação, fez aumentar a troca de acusações.

Como é seu hábito, o presidente dos EUA expressava a sua opinião através das redes sociais. "A única maneira de acabar com a violência nas cidades geridas pelos democratas é através da força!" - afirmava Trump, enquanto apelidava o presidente da câmara de Portland de "radical de esquerda idiota", acrescentando que a população de Portland, como a das outras cidades do país,_ "deseja Lei e Ordem"_ e acusando Ted Wheeler de não ser capaz de pôr fim ao crime.

Já Wheeler responsabiliza Donald Trump pelo "ódio e divisão", pela violência a que se está a assistir, pela primeira vez em décadas, nos EUA, e de não ter encontrado uma forma de dizer os nomes dos negros mortos por polícias, como estes fizeram. E lembra que foi o chefe de Estado que afirmou que os supremacistas brancos são "boas pessoas".

A violência e os protestos têm vindo a crescer no país nos últimos meses. Mais recentemente alimentados pela violência policial sobre Jacob Blake, um afro-americano baleado várias vezes nas costas e que está paralisado.

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