Centenas de mulheres marcharam em Minsk contra a reeleição de Lukashenko.
É o fim da quarta semana de protestos contra a reeleição de Alexander Lukashenko, na Bielorrússia. Um escrutínio considerado fraudulento pela oposição do país e por organismos internacionais. Este sábado, centenas de mulheres marcharam em Minsk, a capital do país.
Durante os primeiros dias de protesto a polícia deteve quase 7.000 pessoas e espancou centenas, gerando indignação internacional e dando força às manifestações antigovernamentais.
Na sexta-feira, em comunicação ao Conselho de Segurança da ONU, a principal adversária do chefe de Estado, Sviatlana Tsikhanouskaya pedia sanções contra os implicados na fraude eleitoral e o "fim imediato da violência, das ameaças do regime, a libertação imediata de todos os presos políticos", e a realização de uma "eleição livre e justa".
Por agora, Lukashenko agarra-se às promessas feitas pelo presidente russo. Vladimir Putin admitia enviar, se o presidente bielorrusso pedisse, uma força para travar os protestos e a contestação.