Protestos na Bielorrússia na véspera de encontro de Lukashenko e Putin

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De  Pedro Sacadura com AFP, EFE
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Presidente bielorrusso e homólogo russo reúnem-se, esta segunda-feira, em Sochi. Na frente doméstica, Lukashenko enfrenta pressão crescente de manifestantes e oposição.

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Mais de cem mil pessoas manifestaram-se na capital bielorrussa, na véspera do encontro entre o presidente Aleksander Lukashenko e o homólogo russo, Vladimir Putin, em Sochi, esta segunda-feira. Indiferentes às tentativas de repressão dos protestos, marcharam rumo à residência do chefe de Estado, em Minsk, mas também se registaram manifestações em outras cidades do país.

O ministério do Interior fala em 250 detenções. As manifestações, que já decorrem há várias semanas consecutivas, têm como pano de fundo a reeleição de Lukashenko e os resultados contestados das eleições presidenciais.

Nos últimos dias, foram detidos vários elementos do Conselho de Coordenação, órgão criado pela oposição.

A partir da Lituânia, onde se encontra exilada, a líder da oposição, Svetlana Tikhanovskaya, disse que é tempo de as forças e segurança escolherem se estão do lado das pessoas e da lei.

Esta segunda-feira, Aleksander Lukashenko, no poder desde 1994 e conhecido como "o último ditador da Europa", procura o apoio de Putin, mas os analistas políticos falam na possibilidade de aproveitamento da vulnerabilidade política.

Na Bielorrússia teme-se o controlo do Kremlin e o comprometimento da soberania ou da independência do país promete agravar a tensão nas ruas.

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