Clima de tensão bélica entre os dois países preocupa comunidade internacional. Presidente do Conselho Europeu apelou ao fim das hostilidades e ao regresso às negociações. Turquia prometeu pleno apoio ao Azerbaijão no conflito armado contra a Arménia.
O ministério da Defesa da Arménia divulgou imagens do que alega ser a neutralização de veículos blindados do Azerbaijão em Nagorno-Karabakh, território separatista de maioria étnica arménia no Azerbaijão.
Este domingo, meios de comunicação estatais dos dois países acusaram-se mutuamente da escalada de violência no enclave.
O ministério arménio da Defesa anunciou a destruição de três tanques, dois helicópteros e três drones do Azerbaijão. Declarou a lei marcial e a mobilização militar total. O Azerbaijão, por outro lado, nega as alegações e acusa a Arménia de atacar as posições na fronteira.
No terreno, uma equipa da agência turca de notícias Anadolu monitorizou uma alegada ofensiva arménia contra posições civis do Azerbaijão.
A Turquia, que atribuiu à Arménia a responsabilidade pela rutura do cessar-fogo, prometeu "pleno apoio" ao Azerbaijão no conflito armado contra a Arménia.
O porta-voz do presidente turco, Ibrahim Kalin, recorreu ao Twitter para condenar a Arménia e apelar à comunidade internacional para colocar um ponto final nesta provocação.
No Twitter, o presidente do Conselho Europeu também manifestou preocupação e insistiu no fim imediato das hostilidades no terreno. Charles Michel disse que a via da negociação é o único rumo a tomar.
Os esforços internacionais para resolver o conflito estagnaram e os combates regressam de forma esporádica entre os dois países. Em julho, uma das mais graves vagas de combates em anos provocou 16 mortes de ambos os lados.