Covid-19 no centro da campanha eleitoral nos EUA

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Direitos de autor Geoff Crimmins/AP
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De  Andy Roesgen & Euronews
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A ausência de Trump e as alterações no processo eleitoral estão a tomar conta da campanha para a liderança da Casa Branca.

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Se os apoiantes de Donald Trump, na sede do partido em Wisconsin, ficaram desmoralizados com a ausência temporária do candidato republicano, ninguém o mostra.

Ken Brown trabalha para o partido e confirma não estar preocupado. "Não acho que Donald Trump vá perder um único apoiante por causa desta situação".

E se os apoiantes de Joe Biden, nesta sede do partido democrata, estão entusiasmados com o palco todo para o candidato à Casa Branca, também não o demonstram.

"Neste momento, não creio que tenha grande impacto na corrida", afirma Greg Walz-Chojnacki, a trabalhar como voluntário para os Democratas.

Trump tinha dois comícios neste estado norte americano programados para o fim-de-semana passado. Eventos lotados, onde as máscaras não seriam regra.

Desde o início da pandemia, Joe Biden tem usado máscara em público e apelou aos apoiantes a fazer o mesmo. Já Donald Trump tem continuamente ignorado as regras sanitárias e até feito pouco do uso de máscara.

A postura tem sido seguida pelos apoiantes do candidato republicano, que aparecem nos eventos sem proteção e se insurgem contra quem respeita as medidas sanitárias.

Thom Serafin, analista político, defende que o partido Republicano está em negação e que o facto de Trump ter covid-19 está a obrigar os republicanos a falar sobre o vírus, algo que não queriam fazer.

"Tornou-se numa parte importante da campanha, porque têm de usar máscara, têm de fazer tudo o que ouviram dizer no hospital", afirma.

Em todo o país, o coronavírus continua a dar origem a mudanças eleitorais; no Wisconsin, como em outros estados, os boletins de voto foram enviados por correio a milhões de eleitores, para que não tenham de comparecer às urnas.

Nos tribunais debate-se agora quanto tempo após eleições, terão os funcionários para contar os votos por correspondência. Atualemente, no Wisconsin, têm seis dias.

Para uns e outros, um ponto é assente: a campanha é para continuar.

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