Azerbaijão e Arménia fincam posições em exclusivo na Euronews

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Em entrevistas, autoridades o Presidente azeri e o primeiro-ministro arménio trocam acusações sobre o escalar das hostilidades em Nagorno-Karabakh

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O escalar das hostilidades entre as forças do Azerbaijão e da Arménia no enclave de Nagorno-Karabakh levou a comunidade internacional a apelar a um cessar-fogo.

Um cenário pouco provável com as duas fações a trocar acusações sobre a responsabilidade do início da violência.

Em entrevistas exclusivas à euronews, o presidente azeri, Ilham Aliyev, e o primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan, delinearam posições.

Ilham Aliyev sublinha que as forças do Azerbaijão conseguiram "libertar parte dos territórios ocupados" e garante que o principal objetivo é a restauração da integridade territorial do país. O chefe de Estado azeri defende que "a Arménia deve estabelecer um calendário para a retirada das suas tropas dos territórios ocupados. Este calendário deve ser aprovado pelos copresidentes do Grupo de Minsk, os países que são mediadores, e depois disso, deve impor-se o esforço para se conseguir o cessar-fogo".

As autoridades arménias acreditam que é necessário chegar a um compromisso, para colocar fim ao conflito, no entanto acusam o Azerbaijão de preferir a violência.

O primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan defende que a posição do seu país "tem sido e continua a ser que a questão de Karabakh não pode ser resolvida através da violência. Qualquer solução não pode ser conseguida através da violência. Mas a política do Azerbaijão tem-se baseado num plano para resolver a questão de forma violenta. Pashinyan garante que "a Arménia tem estado sempre pronta para o compromisso" e que "é o Azerbaijão que não quer, de forma alguma, qualquer compromisso".

O conflito entre os dois países pelo controlo da região de Nagorno-Karabakh prolonga-se há três décadas, desde o fim da antiga União Soviética, e agravou-se nos últimos dias.

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