Aumento de animais selvagens salvos em São Paulo

Ocelote com uma perna amputada no refúgio da Associação Mata Ciliar
Ocelote com uma perna amputada no refúgio da Associação Mata Ciliar Direitos de autor Andre Penner/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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Associação Mata Ciliar registou aumento de 350% na entrada de animais para reabilitação em setembro.

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Ainda não tem nome mas mais uma cria de onça-pintada escapou a um incêndio e foi enviada para o refugio da Associação Mata Ciliar em Jundiai, no Estado de São Paulo. Foi encontrada sem a progenitora, fraca e desidratada, mas agora demonstra sinais de recuperação.

É apenas um dos animais que foram salvos este ano dos incêndios em diversas regiões do Brasil.

A Associação Mata Ciliar registou um grande aumento no número de animais que chega ao refúgio.

"Houve um aumento, por exemplo, de 350 % da chegada dos animais, aqui no centro de reabilitação, de animais silvestres, isto principalmente, consequência da degradação, da destruição do habitat dos animais que acabam fugindo, por exemplo das queimadas", diz Cristina Adania, coordenadora da Associação Mata Ciliar.

O número de incêndios no Estado de São Paulo quase que duplicou em 2020, de acordo com o Instituto Nacional Brasileiro de Pesquisa Espacial. Parte da associação chegou mesmo a ser atingida.

O fogo chegou ao recinto de reabilitação das onças e foi quando ficamos muito preocupados porque tínhamos onças para serem reabilitadas. Não tinham sido reabilitadas porque estávamos esperando que a época dos incêndios terminasse, revela Cristina Adania.

Os 28 funcionários da associação estão focados em reabilitar os animais e em fornecer os estímulos suficientes, sem que se habituem demais aos humanos.

O objetivo é, quando a saúde dos animais permite, devolvê-los à natureza. Quando isso acontecer é motivo de alegria e um sentimento de missão cumprida.

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