Foram detetados mais de 1600 focos, o triplo do mesmo período em 2019.
Não há registo de um mês de julho assim no Pantanal, em chamas. As autoridades brasileiras mobilizaram uma operação militar para ajudar os bombeiros a lutar contra os vários incêndios. O Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais identificou cerca de 1600 focos, mais do triplo do mesmo período no ano passado.
"Hoje a gente se encontra aqui com uma grande demanda. Um incêndio florestal de grandes proporções ao qual já temos uns dez dias de combate aqui no local. A perda é muito grande. A fauna e a flora aqui foi muito prejudicada nesse período, causando aqui danos irreparáveis ao meio ambiente", afirma um responsável pelas operações no terreno, Adrison Aguilar.
Tal como na Amazónia, o número de queimadas no Pantanal aumentou mesmo após o decreto do Ministério do Ambiente, publicado a 16 de julho, que interdita o uso de fogo no mato durante 120 dias.