Houve protestos no Peru, depois da tomada de posse de Manuel Merino como presidente, ele que chefiou o Parlamento no processo de impeachment que destituiu o presidente Martín Vizcarra.
Houve protestos no Peru, depois da tomada de posse de Manuel Merino como presidente, ele que chefiou o Parlamento no processo de impeachment que destituiu o presidente Martín Vizcarra.
Os protestos foram reprimidos por cerca de 600 polícias, que utilizaram gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes. Dezenas de pessoas foram detidas.
"Estamos contra. Não é o momento para fazer isto. O que é que o Congresso quer? Põem agora Merino... O que é que querem? Querem chegar ao poder de uma vez", acusa a estudante Karen Grados.
"Como é que o Congresso pôde fazer de forma tão evidente esta destituição, alegando uma incapacidade moral? O Congresso a falar de incapacidade moral? Por favor. Quantos deputados estão a ser investigados?", questiona outra cidadã, chamada Katherine Torres.
Depois de ter tomado posse, Manuel Merino prometeu "respeitar o processo eleitoral em curso". "Não podemos dividir o país. Há uma má intenção de querer dividir o país e isso não o vamos permitir", garantiu.
As eleições estão marcadas para abril do próximo ano.