Pandemia coloca em causa operações de desminagem

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O objetivo de limpeza dos campos de minas até 2025 está em risco mas algumas ONG como a HALO Trust acreditam ser possível atingir a meta, apesar dos contratempos provocados pela Covid-19, que perturbam também a assistência às vítimas.

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A crise pandémica interrompeu operações de desminagem em todo o mundo e levou a uma redução da assistência às vítimas. A confirmação é dada no relatório do "Landmine Monitor 2020" que salienta ainda a tendência dos últimos anos de uma crescente redução dos fundos destinados à desminagem.

"Nós pensamos que é possível acabar com as minas em 2025 nos países onde os conflitos terminaram. E sabemos quanto terreno falta ainda para desminar e sabemos que vai custar cerca de mil milhões de dólares, o que é basicamente o dobro do financiamento do necessário par se atingir essa meta nesses países. Mas algures na Síria, onde há guerra, vamos ter nos adaptar e constantemente a verificar os níveis de contaminação", refere Camille Wallen, diretora de estratégia da HALLO Trust.

Mas nem tudo são más notícias. As ilhas Malvinas, território britânico do Atlântico Sul ficaram consideradas livres de minas antipessoais, 40 anos depois da guerra entre o Reino Unido e a Argentina pelo controlo do território insular.

O anúncio de que a região tinha sido libertada das minas foi anunciada pelo ministério das Relações Externas britânico.

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