Municipais brasileiras marcadas pela abstenção

Há, para já, um grande vencedor nas eleições municipais que se realizaram, este domingo, no Brasil: chama-se abstenção e atingiu mais de 23%, uma fasquia que não era era vista nos escrutínios locais há duas décadas.
No Rio de Janeiro, por exemplo, um terço do eleitorado não compareceu às urnas. Mesmo assim, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral afirma que, em plena pandemia, o resultado podia ser muito pior.
Na maior cidade brasileira, São Paulo, o atual prefeito, Bruno Covas, do Partido da Social Democracia, passa à segunda volta do dia 29 de novembro com perto de 33% dos votos. Irá acompanhado de Guilherme Boulos, do Partido Socialismo e Liberdade, que arrecadou 20% das votações.
No primeiro escrutínio desde a eleição de Jair Bolsonaro, o Rio de Janeiro viveu a situação inversa: o prefeito em funções, Marcelo Crivella, dos Republicanos, obteve quase 22%, ficando bastante atrás de Eduardo Paes, o candidato dos Democratas, com um apoio na ordem dos 37%.