Bruxelas e Londres têm esperança mas não ilusões

Ursula von der Leyen
Ursula von der Leyen Direitos de autor Olivier Hoslet/Copyright 2020 The Associated Press.All rights reserved
Direitos de autor Olivier Hoslet/Copyright 2020 The Associated Press.All rights reserved
De  Bruno Sousa
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Possibilidade de acordo comercial até 31 de dezembro está em cima da mesa mas saída do Reino Unido da UE sem acordo continua a ser mais provável

PUBLICIDADE

De volta à mesa de negociações. União Europeia e Reino Unido efetuam um derradeiro esforço para tentar encontrar um acordo comercial até ao fim do ano. Há questões que teimam em separar as duas partes, como o mecanismo para garantir concorrência leal e a questão das pescas, mas para Michel Barnier ainda há esperança.

De acordo com o negociador-chefe da UE para o Brexit, nunca foi necessário "negociar um acordo como este em tão pouco tempo", acrescentando que "só começámos as negociações há nove meses e demorámos pelo menos cinco anos para todos os acordos anteriores". Barnier disse ainda ser responsabilidade de ambas as partes "dar todas as hipóteses" para ter sucesso nas negociações.

Bruxelas tem-se revelado mais otimista do que Londres na obtenção de um acordo, mas Ursula von der Leyen mantém os pés bem assentes no chão. Para a Presidente da Comissão Europeia, já é positivo haver progresso mas não nos podemos esquecer que dentro de três semanas, o Reino Unido não será membro da UE.

Já Boris Johnson diz que enquanto há vida à esperança, mas sublinha que as duas partes ainda estão bastante afastadas em certas questões e insiste que o mais provável é os dois blocos passarem a relacionar-se com as regras da Organização Mundial do Comércio a 1 de janeiro.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Bolsa de Amesterdão ultrapassa Londres em volume de transações

Brexit: Eurodeputados otimistas sobre votarem acordo

Apelo ao reforço da Operação Aspide de proteção dos navios do Mar Vermelho