Vladimir Putin diz que Navalny está a ser apoiado pelos EUA

Vladimir Putin realizou esta quinta-feira a habitual conferência de imprensa de fim de ano. Desta vez longe dos jornalistas, que colocaram as questões por videoconferência.
O presidente russo respondeu a perguntas sobre política doméstica e externa e não escapou ao caso Alexei Navalny que tentou desvalorizar: "Não é uma investigação, é apenas a legitimação de materiais fornecidos pelos serviços especiais dos EUA. Não sabemos se eles rastreiam a localização. Os nossos serviços especiais conhecem-na bem. Se isto estiver certo, e asseguro-vos que isto está certo, significa que o paciente deste hospital de Berlim [Alexei Navalny] conta com o apoio dos serviços especiais dos EUA. Se isto estiver certo, então é interessante e os serviços especiais têm de tomar conta disto. Mas isso não significa que seja necessário envenená-lo. Quem é que se preocupa com ele?"
Uma vez mais o presidente nega, como esperado, o envolvimento do Kremlin no envenenamento de Navalny.
Vladimir Putin manifestou o desejo de que a administração Biden melhor as relações entre Washington e Moscovo e manifestou certezas de que há países que vão tentar interferir com as eleições russas em 2021, garantindo que a Rússia está pronta a reagir.
Sobre a pandemia, garante que a vacina Sputnik V e fiável e tem uma eficácia superior a 95%, congratulando-se pela cooperação científica entre a Rússia e laboratórios de ouros países.