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Caricaturista angolano recebe prémio franco-alemão

Cartoon de Sérgio Piçarra
Cartoon de Sérgio Piçarra Direitos de autor  Euronews
Direitos de autor Euronews
De Neusa Silva & João Peseiro Monteiro
Publicado a
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Caricaturista Sérgio Piçarra recebe prémio franco-alemão dos Direitos Humanos pela promoção da liberdade de expressão em Angola.

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O cartoonista angolano Sérgio Piçarra recebeu a medalha do prémio franco-alemão dos Direitos Humanos e de Estado de Direito, pelo seu empenho na promoção da liberdade de expressão em Angola.

O galardão é atribuído todos os anos a personalidades que contribuíram de modo excecional para a proteção e promoção dos direitos fundamentais nos seus países e a nível internacional.

Mais de 70 candidaturas foram recebidas pelos ministérios dos Negócios Estrangeiros francês e flemão e foram 15 os distinguidos. É a primeira vez que uma personalidade de Angola recebe este prémio.

É na sua casa que Sérgio Piçarra dá forma às suas caricaturas depois de consultar o que faz manchete nos jornais nacionais e internacionais.

Para este artista o seu trabalho representa uma forma de expressão: "de expressar o meu olhar crítico em relação ao que se passa na sociedade, na política, em tudo, mas especialmente na política porque este tipo de cartoon é o cartoon editorial que se dedica exatamente à análise, digamos, humorística, satírica dos acontecimentos políticos", explica.

Sérgio Piçarra iniciou a carreira como caricaturista em 1990, deu vida ao conhecido personagem “Mankiko, o imbumbável”, um indivíduo preguiçoso, mentiroso e problemático que visa criticar os diversos contextos políticos e sociais da realidade angolana.

O embaixador alemão em Angola, Dirk Lölke, refere que este personagem, criado por Piçarra, "permite aos estrangeiros aprenderem algo sobre a mentalidade dos angolanos mas de uma forma engraçada".

Para além do Mankiko, Sérgio Piçarra deu vida a outra personagem, a Esperança, uma jovem menina com o seu irmão às costas, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para uma outra realidade muito comum em Angola.

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