Arábia Saudita rejeita relatório dos EUA contra príncipe herdeiro

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De  Ricardo Figueira
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O relatório que culpa Mohamed bin Salman pela morte de Jamal Khashoggi foi tornado público pelos serviços secretos norte-americanos, O Secretário de Estado Anthony Blinken já reagiu.

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A Arábia Saudita anunciou que rejeita liminarmente o relatório agora tornado público, feito pelos serviços secretos norte-americanos, que culpa o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman, pela morte do jornalista crítico do regime Jamal Khashoggi, em 2018. Este relatório diz que o príncipe deu o aval ao plano que desencadeou o assassínio de Khashoggi no consulado saudita em Istambul, na Turquia.

Em resposta, o secretário de Estado Anthony Blinken assinou um decreto que proíbe de entrada nos Estados Unidos qualquer pessoa que, em nome das autoridades de um país, ataque um jornalista ou dissidente no estrangeiro. A medida foi batizada "Khashoggi ban" ou "proibição Khashoggi", em homenagem ao jornalista saudita morto. Ao abrigo desse decreto, foram retirados os vistos a 76 personalidades sauditas que se acredita terem participado no crime. No entanto, Blinken diz que não pretende uma rutura total com Riade.

"O assassínio do jornalista e residente permanente dos EUA Jamal Khashoggi chocou o mundo. A partir de hoje, teremos uma nova política global com o seu nome para impor restrições de vistos àqueles que se envolvem em ataques extraterritoriais a jornalistas ou ativistas".
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